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Fábrica de Fortes recebe hoje vistoria técnica

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Fábrica de Fortes recebe hoje vistoria técnica


A unidade de transformação de bagaço de azeitona de Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, é sujeita, nesta terça-feira, a uma vistoria técnica pelo IAPMEI, responsável pelo licenciamento e pela CCDR Alentejo, responsável pela fiscalização. O regresso à laboração desejado pela proprietária, a AZPO, ainda durante este mês de outubro, está dependente deste procedimento cujo resultado não será imediato.

A Voz da Planície conseguiu apurar que, para além das duas entidades identificadas, vai acompanhar, igualmente, esta vistoria um técnico da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. A Associação de Amigos das Fortes requereu autorização para acompanhar este procedimento ao IAPMEI, mas não foi concedida, tendo contudo ficado a promessa de que receberia, posteriormente, o relatório.

Recorde-se que a empresa tem a licença de laboração suspensa pelo IAPMEI, por um período de seis meses e que foi revelado, recentemente, um estudo da Agência Portuguesa de Ambiente (APA), efetuado a pedido da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo e realizado com a fábrica fechada, que refere que no conjunto, dos 14 dias de medição, a qualidade do ar atribuído no recetor é “mau” e que “viola todos os valores de segurança e de risco atribuídos pela legislação europeia e pela Organização Mundial de Saúde”.

Antes de ser revelado este estudo, que recomenda a realização de uma segunda fase, com medições durante as queimas, a AZPO afirmou que “a qualidade do ar em Fortes nunca foi afetada pela laboração da unidade” e que suportou a sua afirmação “num estudo que foi feito com fábrica a trabalhar, e com a fábrica sem trabalhar, em que os resultados apontaram para níveis da qualidade do ar abaixo do limite legal, não representando qualquer perigo para a saúde pública." Altura em que a empresa avançou, igualmente, os investimentos realizados, nomeadamente no pavilhão de acondicionamento da matéria-prima, que já está concluído, na chaminé, que passou de 20 para 40 metros de altura e no transporte de matéria-prima dentro da fábrica, no valor de 1 milhão e 200 mil euros.

É preciso aguardar agora pelo relatório da vistoria técnica, que é realizada hoje, tendo contudo em atenção, que o regresso à laboração implicará sempre a análise continua das emissões na chaminé, em processo de auto-regulação por uma entidade independente. 


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