Instalações, frota automóvel, recursos humanos e questões relacionadas com os remunerados foram constatadas por Paulo Rodrigues e foram também os aspectos que estiveram na origem das preocupações que os profissionais lhe transmitiram.

Sobre as instalações, Paulo Rodrigues deixou a nota de que as mesmas não servem condignamente o trabalho dos agentes e referiu que existe uma solução, a passagem do Comando para uma escola desactivada, que já foi proposta há muito tempo, mas que até à data não se verificou. Acrescentou que não percebe o que se tem passado e que para si, tem faltado vontade política.

Paulo Rodrigues verificou, igualmente, que a frota automóvel não é a adequada, que o efectivo policial não é o suficiente, que está envelhecido, e que aqui, tal como noutros comandos, os remunerados não recebem os pagamentos das horas que fazem para além do seu horário, por necessidade e que em falta está o Ministério da Administração Interna. Dificuldades, que o dirigente nacional da ASPP/PSP vai tentar ajudar a combater, assim como a minimizar o facto, de existirem elementos a passar necessidades financeiras, que os fazem estar "no fio da navalha".

Paulo Rodrigues veio a Beja também para saber o que procuram os policiais ver contemplado no Estatuto Profissional, que vai começar a ser discutido no final deste mês e recordou que os polícias não querem privilégios, mas sim condições para continuarem a garantir, com qualidade, a segurança dos cidadãos.

Paulo Rodrigues deixou claro que a contestação vai continuar, se o Estatuto Profissional a negociar não contemplar as exigências mínimas para o exercício da profissão.