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Bullying: mais casos, mais frequentes, mais graves e em idades mais precoces

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Bullying: mais casos, mais frequentes, mais graves e em idades mais precoces

O Dia Mundial de Combate ao Bullying assinala-se a 20 de outubro. Este é o mês de prevenção e combate a este comportamento, cujos dados revelam ser praticado em idades “mais precoces e em maior quantidade e gravidade”.

A data é um alerta internacional para o problema do bullying com que muitos jovens vivem. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e os 15 anos, é vítima de bullying na escola regularmente.

Luís Fernandes, coordenador do projeto Outubro Mês da Prevenção e do Combate ao Bullying, referiu à Voz da Planície que “não há um diagnóstico da situação feito, a nível nacional e concelhio”, e que “esta realidade enfraquece a resolução desta matéria”.

Avançou, contudo, perante os dados que lhe chegam, que “depois da pandemia aumentaram os casos de cyberbullying, fazendo com que muitos dos jovens que já eram sujeitos ao bullying, ao regressarem às escolas, passassem a ser molestados das duas formas”. Daí, voltou a frisar, “ser preciso perceber, localmente, com o que se está a lidar, no sentido da resposta ser mais eficaz”. Consegue dizer, contudo, que “há mais casos, mais frequentes, mais graves e praticados em idades mais precoces, ao nível até do 1.º Ciclo”.

“Nesta data é bom lembrar que há sinais de alerta a que todos devem estar atentos, nomeadamente a mudanças de comportamento, isolamento, falta de apetite, tristeza”, frisou Luís Fernandes, reiterando que “são situações que pais, professores e auxiliares das escolas devem identificar”.

“Agir é fundamental”, sublinha Luís Fernandes, deixando a indicação de que é mesmo necessário “ir ao estabelecimento de ensino formalizar a queixa, por escrito, deixar um registo”. Mas há outras formas de denunciar, utilizando emails e até os agentes da autoridade da Escola Segura, deixou ainda como indicação, referindo ser “importante ser aplicadas penalizações que podem passar pelo envolvimento dos agressores em projetos das escolas em que tenham de agir para o bem do próximo”.

“Outubro é o mês em que mais se fala deste assunto, mas devido ao cada vez maior número de casos é necessário perceber que este tem de ser um trabalho permanente e que as situações de bullying praticadas têm de estar identificadas, dai”, sistematizou Luís Fernandes, “fazerem cada vez mais sentido os planos municipais de combate a este comportamento”. 

Luís Fernandes avançou, ainda, que “se está a trabalhar”, a equipa que coordena, “no sentido de, durante 2023, estes dados já existirem”. Terminou, dizendo que “esta possibilidade permite ter um diagnóstico bem feito, com um fio condutor, de forma a que seja possível dar uma resposta mais focada e adequada às situações concretas”.

Neste Dia Mundial de Combate ao Bullying volta-se a tentar consciencializar a população mundial para esta forma de violência, apoiar e incentivar as vítimas a denunciarem estas graves situações e encontrar formas de as prevenir, são os desafios colocados por esta data, visto que a luta contra o bullying não é uma tarefa de um dia, nem de um grupo de pessoas, mas sim de todos os dias do ano e de todas as pessoas.


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