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IPBeja regista patente de tratamento de águas residuais das queijarias

IPBeja regista patente de tratamento de águas residuais das queijarias


Investigação desenvolvida no IPBeja dá origem a patente. Novo tratamento vai ser reconhecido pela União Europeia e usado a nível mundial. 

Um processo de investigação desenvolvido no Instituto Politécnico de Beja resultou no registo de uma patente que permite o tratamento de águas residuais das queijarias de forma a que estas se tornem em Sistema de Descarga Zero. Quer isto dizer que o que antes era um problema dá origem, através deste processo, a subprodutos compatíveis com o uso agrícola.

A investigação, desenvolvida nos laboratórios da Escola Superior Agrária de Beja, surgiu no âmbito de uma tese de doutoramento de Ana Rita Prazeres, uma antiga aluna licenciada em Engenharia do Ambiente. A orientadora desta investigação é Fátima Carvalho, docente no IPBeja de Engenharia do Ambiente e responsável pelas disciplinas de Dimensionamento de Estações de Tratamento de água, que nos explica em que consiste o processo que acabou de ser patenteado.

Ao eliminar as gorduras presentes nas águas residuais das queijarias e as matérias orgânicas, essencialmente a lactose, o processo consiste no uso de um reagente e de um agitador que, em contacto com o Dióxido de Carbono do ar complementa a fórmula que permite duas mais-valias: uma água tratada compatível com a utilização em fertirrega e um correctivo agrícola rico em matéria orgânica, fósforo e azoto.

O processo de investigação, que foi desenvolvido a par de outros que estão a ser testados nos laboratórios do IPBeja, vai ser reconhecido e recomendado pela União Europeia como uma tecnologia emergente. E pode começar a ser usado muito em breve, uma vez que já existe uma empresa interessada na sua comercialização, conforme nos explica Fátima Carvalho.

Um processo com repercussões a nível mundial desenvolvido nos laboratórios do Instituto Politécnico de Beja.  

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Qual a solução que apresentam para solucionar esse problema?

João Gomes

15/02/2019

Parabéns pelo trabalho realizado, e resultados obtidos. É bom saber-se que ainda há quem trabalhe e faça estudos dos quais resultam tão bons serviços.

José Gonçalo

30/11/-0001

Parabéns às investigadoras que desenvolveram a técnica. Espero que a empresa interessada seja portuguesa, senão serão os estrangeiros a ganhar dinheiro com a tecnologia nacional.

João Tomé

30/11/-0001

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