É inadmissível que as acessibilidades no Baixo Alentejo continuem como estão, a afirmação é do presidente da Distrital de Beja do PSD referindo-se às obras paradas do IP8 e do IP2.
Mário Simões, nas IV Jornadas "Consolidação, Crescimento e Coesão", que decorreram, nesta cidade alentejana, para discussão do Orçamento de Estado para 2015, na presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, considerou que é importante que o Governo, no próximo ano, resolva esta situação.
Ainda segundo, Mário Simões a legislação não pode sobrepor-se aos interesses da região e das suas populações.
O presidente da Distrital de Beja do PSD afirmou ainda que não pode haver legislação nem Tribunal de Contas que impeça a requalificação das acessibilidades do Baixo Alentejo.
Nestas jornadas, Mário Simões mostrou-se também apreensivo com o corte de 20% nas verbas disponíveis, no OE 2015, para o turismo do Alentejo e espera que esta situação seja corrigida na discussão do documento na especialidade.
A cultura também preocupa Mário Simões, porque para o Alentejo está previsto a atribuição de 200 mil euros a contrastar com o Norte que tem 2 milhões de euros, uma situação que não revela coesão territorial e que urge alterar.