No texto da moção, e face à dimensão do drama humano do movimento de refugiados e imigrantes oriundos de várias regiões do Médio Oriente e do continente africano, a Câmara Municipal de Moura realça que estes movimentos migratórios são autênticas fugas à pobreza, à guerra e à morte, sublinha que esta dura realidade é uma dolorosa demonstração do carácter desumano, explorador e agressivo do sistema dominante - o capitalismo - e considera que o Estado português deve, por razões humanitárias e por obrigação constitucional, tomar as medidas para dar o devido acolhimento a refugiados e imigrantes numa expressão da solidariedade para com os povos vítimas das agressões e políticas referidas. Um acolhimento que permita a integração plena, nos planos sociais, económico, laboral, dos direitos à saúde e à educação.
A moção recomenda ainda que, no quadro de um plano da responsabilidade do Estado central, o Município de Moura participe, na medida das suas possibilidades, no esforço de integração destes refugiados e imigrantes, honrando as tradições de solidariedade e humanismo do povo do nosso concelho.
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