A autarquia de Odemira decidiu avançar com uma acção popular contra o novo mapa judiciário, reivindicando um modelo que salvaguarde o direito fundamental de acesso à justiça.
Na última reunião de câmara foi aprovada uma moção onde é manifestado o descontentamento dos odemirenses relativamente ao agravamento das suas condições de acesso à Justiça e dificuldades de funcionamento, declarando a sua frontal oposição ao Novo Mapa Judiciário e reivindicando um Modelo de Mapa Judiciário que aprove a realização das diligências e dos julgamentos na área da família, dos menores, do trabalho e do atual Juízo de Grande Instância Cível no edifício do antigo Tribunal de Odemira, onde está actualmente instalado o Juízo de Odemira da Comarca do Alentejo Litoral com o objetivo de repor o funcionamento da Justiça perto dos cidadãos de Odemira e não de os afastar dela.
José Alberto Guerreiro, autarca de Odemira, afirma que se já estão mal porque há processos que levam a deslocações a Sines e Santiago do Cacém com o novo mapa ficam ainda pior porque alguns passam para Beja, ou seja, há pessoas que vão ficar a mais de 100 km de distância da "justiça".
Ainda segundo José Alberto Guerreiro uma reforma na justiça é fundamental, mas tem que ser uma reforma que aproxime e não afaste as pessoas de um direito tão fundamental.
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