O deputado do PCP, eleito por Beja, João Ramos, no encontro que realizou com os jornalistas, apontou as poucas referências à subconcessão do Baixo Alentejo e ao facto, do OE para 2017 deixar por resolver o problema do IP8 como fatores negativos deste documento.
João Ramos explicou que com a saída do PIDDAC do documento do OE tornou-se impossível verificar o que está destinado para os investimentos regionais, mas avançou contudo, que o PCP vai insistir nas questões que dizem respeito à região, pedindo o agendamento dos projetos - lei sobre as questões da mobilidade e que dizem respeito às acessibilidades, aeroporto e ferrovia. Acrescentou que o PCP se vai debater pelo aumento de 10 euros para todas as pensões e que isso também ajuda a população do distrito.
O OE para 2017 foi aprovado na generalidade com o voto favorável do PCP, mas o Grupo Parlamentar mantém contudo, a expetativa de poder incluir, no processo de especialidade, medidas que vão mais longe na recuperação de rendimentos e direitos.
Recorde-se que a votação final está agendada para dia 29, depois de cumpridos os três dias de debate na especialidade, marcados para 24, 25 e 28 deste mesmo mês. Até ao dia 18 de novembro os partidos podem entregar propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2017, porque a redação final só ficará concluída a 9 de dezembro, altura em que o diploma será enviado ao presidente da República, para promulgação.
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