Miguel Madeira garantiu contudo, que não se deve confundir este acordo com a política patriótica e de esquerda que defende o PCP, porque é muito mais profunda, e vai muito mais além, e que o Partido Comunista Português não vai deixar de tomar, e de defender, as posições que o definem como partido.
Nesta conversa, Miguel fez também, o balanço de dois anos de mandato das autarquias CDU do distrito, frisando que apesar de todas as dificuldades que enfrentaram, pode dizer-se que os resultados são positivos.
Sobre a Câmara de Beja, Miguel Madeira afirmou que, ao contrário do que dizem os vereadores do PS, hoje existe uma estratégia e um rumo. Sobre as restantes críticas efetuadas pelos eleitos do PS, Miguel Madeira não comentou nenhuma em particular, mas frisou que nada disseram sobre a dívida do Município. Neste contexto revelou, apresentando números, que a dívida a fornecedores da Câmara de Beja passou de 5,5 milhões de euros em 2013 para menos de 1 milhão em Outubro de 2015 e o endividamento foi reduzido em 8 milhões de euros.
Não esquecendo que os fundos comunitários são fundamentais para o desenvolvimento do país e da região, e que autarquias e outras entidades dependem deles, Miguel Madeira deixou duras críticas ao facto do Quadro Comunitário 2020 ainda não estar efetivado, assim como a garantia de que o PCP vai lutar para que esta situação seja revertida.
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