A Distrital de Beja do PSD está “muito preocupada” com a “possível saída dos únicos médicos de saúde pública que a ULSBA tem, em virtude dos mais recentes pedidos de mobilidade para outra região.” Gonçalo Valente, presidente, diz que a ULSBA “sabia há tempo desta situação” e que “não soube acautelar” a mesma. A ULSBA diz que fez “diligências” desde que “tomou conhecimento” desta possibilidade.
“Num período de grande apreensão, extrema necessidade e incerteza, é imperativo garantir este serviço, nem que para isso tenhamos que nos socorrer dos mecanismos que o estado de emergência prevê, chamando para aqui o interesse Nacional”, referiu à Voz da Planície o presidente da Distrital Social-Democrata, Gonçalo Valente. Acrescentou que “não é nosso propósito impor vontades ou limitar liberdades. Contudo, parece-nos adequado e responsável, face à situação excecional que atravessamos, adiar, até que a situação o permita, esta transferência de profissionais”.
Gonçalo Valente refere, ainda, que “a região não se pode dar ao luxo de ver esvaziado por completo, os cuidados de saúde pública, quando o grande desafio do momento é mesmo a questão sanitária” e “apela ao bom senso dos profissionais e da tutela, para uma resolução que vá ao encontro àquilo que é o bem maior, o interesse Nacional.”
O Conselho de Administração da ULSBA garante que tudo tem feito, desde que “tomou conhecimento” desta situação, junto do Ministério da Saúde, no sentido de garantir que os especialistas em causa sejam substituídos em tempo útil ou impedidos de sair até que a situação esteja resolvida.
