“A saúde foi a matéria que o Partido Comunista (PCP) mais trabalhou, tendo em atenção os vários problemas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem para resolver, defendendo o seu reforço". Neste contexto, João Dias identificou, entre outros aspetos, "intervenções no edifício atual do hospital de Beja".

Na área da saúde, o PCP fez, ainda, frisou o deputado, "várias intervenções em defesa, também, da resolução das faltas que os trabalhadores da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) sentem, da construção da 2.ª fase de construção do hospital de Beja e do regresso do Hospital de São Paulo ao SNS".

O deputado, no balanço da atividade parlamentar desenvolvida revelou que João Dias realizou “245 iniciativas legislativas, cinco requerimentos, 160 perguntas e 72 intervenções”, deixando claro que “comparando com os também deputados eleitos pelo distrito, do Partido Socialista (PS), percebe-se que têm atividade muito mais reduzida pois defendem os interesses do partido e não os do território. Revelam submissão à vontade do Governo”.

No âmbito das iniciativas legislativas, o deputado do PCP realçou, igualmente, “a realização de três projetos regionais, um relacionado com as acessibilidades rodoviárias, nomeadamente o IP8 e o IP2, bem como outras rodovias. Outro sobre a ferrovia, com enfoque na eletrificação da ligação até à Funcheira e ao aeroporto de Beja. O terceiro foi sobre o aeroporto e este foi o único aprovado, mas profundamente alterado na especialidade pois ficou sem indicação de financiamentos no Orçamento do Estado (OE) e Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, ainda, sem a ligação ao aeroporto por ferrovia, sendo enviada para estudo”.

No conjunto do trabalho parlamentar desenvolvido, o deputado do PCP lembrou que “foi defendida, também, a reposição de fotografias, projeto que está atrasado na Assembleia da República devido à criação de um Grupo de Trabalho. Esperamos que tudo fique concluído até final do ano e a funcionar nas próximas autárquicas”.

“A conclusão dos blocos de rega Moura/Póvoa/Amareleja e o de Vidigueira, bem como a gestão da água em contexto de seca, que deve ser revista, foram outros aspetos que o PCP trabalhou nesta 1.ª sessão da XV Legislatura”, salientou João Dias.

Neste balanço, o deputado do PCP fez questão de lembrar que “esta é a sessão legislativa mais longa da XV Legislatura, com uma nova arrumação de forças, a maioria absoluta do PS, e dois orçamentos do Estado, o de 2022 que levou à dissolução do parlamento e o de 2023, documentos que não responderam à degradação da situação nacional e internacional a que se tem assistido”.