Os trabalhadores dizem-se “abandonados” e referem que não têm tido, por parte das “autoridades políticas nacionais ou locais qualquer contacto”, nem qualquer “palavra de conforto ou sossego”.
Mostrando grandes preocupações com a manutenção dos seus postos de trabalho, o Grupo de Trabalhadores da AZPO diz que a empresa lhes garantiu ter feito análises à qualidade do ar, dentro da fábrica e em Fortes e que as mesmas indicam ser “bom”, ou seja que “não prejudica de forma alguma a saúde”, achando por isso, estar resolvida a “questão sensível” que preocupa a população.
O Grupo de Trabalhadores da AZPO releva ainda, no documento enviado à nossa redação, o investimento efetuado pela fábrica, na criação de um armazém e de melhores condições de laboração dentro da fábrica, no valor de 1 milhão e 200 mil euros.
A nota do Grupo de Trabalhadores da AZPO frisa que a empresa tem preocupações com os seus funcionários, proporcionando “formação certificada e todos os meios adequados aos serviços”.
O documento termina chamando a atenção para o “abandono” que têm sentido, “nos últimos meses”, por parte “das entidades externas envolvidas neste processo” e a despreocupação por parte destas, perante “os trabalhadores da fábrica, os seus postos de trabalho e famílias”.
Nota: Foto de Rosário Silva (Rádio Renascença)
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