Todos juntos em defesa das acessibilidades
Voz da Planície
Esta sexta-feira ficou marcada pela realização da ação: "Nós existimos. Nós exigimos!" em defesa do IP8, IP2 e estradas regionais, protagonizada por CIMBAL, ERT Alentejo, NERBE/AEBAL, Associação de Comércio, Serviços e Turismo do distrito, autarquias, partidos políticos e população em geral. A região respondeu em força, neste protesto onde participaram 350 viaturas.
IP8, IP2 e algumas estradas regionais são fundamentais para o desenvolvimento desta região e estão a condicionar a escolha deste território para investir. O regresso das obras ao IP8 e IP2 e a reparação de estradas regionais são aspirações antigas da região e às quais tem direito, porque é parte integrante deste território e a verdade é que tem ficado para o fim e não tem havido vontade política para resolver esta questão, deixou claro, o presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL - Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, João Rocha, quando proferiu as suas palavras durante a concentração, passavam poucos minutos das 11.00 horas, horário em que viaturas e pessoas se juntaram na entrada de Beja, para fazerem ouvir, a uma só voz, as suas exigências.
Depois das palavras de João Rocha, da CIMBAL, de Pedro do Carmo, autarca de Ourique, e de Filipe Pombeiro do NERBE/AEBAL, foi lida a moção "Nós existimos. Nós Exigimos!", um texto curto, mas claro na exigência de melhores acessibilidades para a região. Uma declaração, a de Beja , que foi aprovada por unanimidade e aclamação.
O socialista Pedro do Carmo protagonizou um dos discursos mais inflamados, defendeu que nesta concentração não estiveram partidos, porque o partido de todos, nesta sexta-feira, foi a região. Recordou também, a falta de segurança que IP8, IP2 e algumas estradas regionais apresentam, para quem delas necessitam e o facto, de serem fundamentais para o desenvolvimento da região.
O deputado do PSD, eleito Por Beja, Mário Simões, juntou-se ao protesto, tal como tinha prometido, lembrou as questões da segurança dos itinerários em causa, que já tinha transmitido ao governo as reivindicações da região sobre esta matéria e defendeu que é preciso resgatar a obra, o mais depressa possível e que vai pressionar nesse sentido.
