Durante
o protesto decretado pelo SEP-Sindicato dos Enfermeiros Portugueses,
foi aprovada
uma moção onde é exigida a contratação imediata de mais
profissionais, a justa e correcta contagem dos pontos para efeito do
descongelamento das progressões, a todos os enfermeiros, o correcto
pagamento do trabalho nocturno, aos enfermeiros a CIT-Contrato
Individual de Trabalho, o efectivo pagamento das horas trabalhadas e
não pagas, o gozo dos feriados trabalhados, a não imposição do
trabalho extraordinário programado e os horários de trabalho nos
termos da lei e normas regulamentares, compatíveis com a vida
familiar e social, com tempos de descanso adequados.
Edgar Santos,
dirigente do SEP no Alentejo, acredita que a situação de carência
de enfermeiros vai agravar-se a partir de 1 de Julho, altura em que
todos os profissionais passam a fazer as 35 horas semanais. Ainda de
acordo, com Edgar Santos a previsão do governo é que são precisos
40 enfermeiros na ULSBA, as contas do SEP são bem diferentes, fala
em 180, o sindicalista admite mesmo que os serviços podem entrar em
ruptura.
A Voz da Planície ouviu também dois enfermeiros, que
relatam o cenário de cansaço, exaustão e desmotivação que vivem
diariamente.
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