O especialista Diogo Ayres de Campos defendeu, esta semana, ser necessário aumentar a formação de internos de uma “forma diferente” da habitual, caso contrário alguns hospitais “muito deficitários” de profissionais vão ter de se encerrar urgências e blocos de partos.
Municípios de todo o país têm adotado medidas para minimizar a situação geral de seca, que passam pela redução de regas de jardins, o uso de água reciclada nas lavagens, a redução de caudais e mais campanhas de sensibilização.
As urgências de Ginecologia e Obstetrícia e os blocos de parto do hospital de Beja estão fechadas a partir de hoje e só reabrem segunda-feira às 08h00.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) pede, à tutela, mais participação "dos homens da terra" nas decisões sobre regadio.
A Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, revelou que reduziu para metade o número de regas dos espaços verdes e lançou uma campanha de sensibilização que apela à poupança de água, devido à seca.
A campanha agrícola deste ano está assegurada no Perímetro de Rega do Mira, embora com redução de alguma área de cultivo, revelou a associação de fruticultores de Odemira e Aljezur, prevendo problemas em 2023, devido à seca.
A ministra da Agricultura e da Alimentação anunciou, em Aljustrel na passada sexta-feira, que vai ser lançado o concurso público para requalificar o Aproveitamento Hidroagrícola do Mira, que abrange os concelhos de Odemira, distrito de Beja, e Aljezur, no de Faro.
A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, participa hoje na sessão de apresentação da Comunidade de Energia Renovável do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo, em São João de Negrilhos, Aljustrel, durante a tarde.
O Legado da Terra, Cooperativa de Responsabilidade Limitada, encontra-se a realizar trabalhos arqueológicos na Anta do Zambujal, situada na freguesia de Selmes, concelho de Vidigueira. Um dos objetivos é recolher o máximo de informação para futuramente preparar uma exposição do sítio.
A associação ambientalista Zero alertou que o regadio coletivo de Alqueva tem contribuído para o "colapso" da biodiversidade, com o desaparecimento das populações da espécie ameaçada da flora "Linaria ricardoi" e a destruição de charcos temporários mediterrânicos.
A ministra da Agricultura e Alimentação visitou a Feira de Garvão. No certame anunciou apoios aos agricultores e a ligação da Barragem do Roxo à do Monte da Rocha.
A Federação Nacional de Regantes de Portugal apresentou na 38ª Ovibeja, uma proposta de financiamento para modernizar e desenvolver o regadio até 2030.
O Jardim de Santa Justa na cidade de Moura vai ser requalificado e 'ganhar' um polidesportivo e espaços de lazer, num investimento municipal de cerca de 332 mil euros.
A CDU de Moura vai “tomar uma posição firme em defesa dos interesses do concelho”, tendo em conta a anunciada redução de investimentos na área de regadio e da apresentação da proposta de Plano de Gestão da Zona Especial de Conservação (ZEC) Moura/Barrancos, "cujas medidas de conservação e regulamentares trazem novas condicionantes” à atividade humana e agrícola.
“São cerca de 30 mil os imigrantes atraídos, todos os anos, para dois polos do distrito: Beja e Odemira". A denúncia é feita por Alberto Matos, da Solim - Solidariedade Imigrante. Defende que “Estado e sociedade civil devem estar unidos no combate ao tráfico humano, trabalho escravo e às máfias que atuam no território”.
Um projeto-piloto para a produção de energias renováveis está a ser desenvolvido no perímetro de rega do Roxo, no concelho de Aljustrel (Beja), no sentido de reduzir os gastos das explorações agrícolas com eletricidade.
A Câmara de Mértola tem a decorrer uma campanha para sensibilizar a população do concelho a adotar práticas que, “através de pequenos gestos”, ajudem na poupança de água.
A Assembleia Municipal de Serpa lamentou o adiamento e exigiu a construção imediata do novo bloco de rega do Alqueva no concelho. A empresa gestora diz que fica para uma fase posterior devido ao orçamento disponível.
A seca vai implicar, no Alentejo, a instalação de pontos de água para abeberamento animal junto a albufeiras e a suspensão temporária da emissão de licenças para novos furos em duas zonas da região.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) celebra 44 anos. Para assinalar a data fez a Carta da Lavoura Portuguesa e marcou a ação de protesto “Por outras e melhores políticas agro-rurais, a CNA – sempre com os agricultores e com as suas Filiadas” para o dia 24 deste mês, em Braga.
A água da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique (Beja), que está a cerca de 15% da capacidade, vai ser reservada para dois anos de abastecimento público, com rega apenas de culturas perenes, como o olival.
A rega de espaços verdes, a lavagem das ruas e de equipamentos são algumas das atividades que poderão ser condicionadas para poupar água, conforme decisões que começam hoje a ser tomadas, anunciou o ministro do Ambiente.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) diz que medidas anunciadas para combater a seca não respondem de forma eficaz às grandes dificuldades que os agricultores estão a enfrentar. Depois de se ter ido a Bruxelas “negociar” apoios, para a agricultura portuguesa minimizar os efeitos da seca, “a montanha pariu um rato”.
O jornalista Carlos Lopes Pereira comenta a atualidade política nacional e internacional.
A Coligação Democrática Unitária (CDU) de Moura revela que foi rejeitada, em reunião da Assembleia Municipal, uma proposta apresentada em defesa do concelho. Recomendava às entidades: Governo e Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) a “garantia de financiamento para os 10 mil hectares de blocos de rega prometidos" a este território.
A seca é um problema “gravíssimo” e que vai ficar “nos próximos anos” logo é “necessário adaptarmos a nossa vida a estas circunstâncias”. Isto mesmo defendeu à Lusa o investigador Francisco Cordovil, defendendo a “adaptação da agricultura” e da “floresta” a este “contexto difícil”.
A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) reuniu-se e definiu 12 medidas urgentes para mitigar os efeitos da seca nos municípios do distrito de Beja que a integram. Propostas para serem enviadas ao novo governo da nação e que têm como propósito resolver os problemas com os quais a agricultura e agropecuária se deparam.
A falta de chuva e as temperaturas amenas estão a deixar preocupados os produtores de vinho do Alentejo, que anseiam por mais água em março e abril, afirma o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Portalegre e Vidigueira registaram, entre novembro de 2021 e janeiro deste ano, um aumento da temperatura média de “cerca de um grau” em relação ao mesmo período do ano passado.
Num período de seca “extrema”, a sul do Tejo, assinalar o enchimento, há 20 anos, do “oásis no Alentejo”, assume particular importância. A barragem do Alqueva leva água à casa de 250 mil alentejanos, rega 130 mil hectares e perspetiva beneficiar mais 20 mil. Emprego e fixação de população são, contudo, perspetivas que continuam por cumprir.
“Com 45% do país em situação de seca severa e extrema e a disponibilidade de água em níveis críticos nas barragens portuguesas”, a Federação Nacional de Regantes (FENAREG) identifica medidas urgentes para mitigar os efeitos da seca na agricultura, no sentido de ser garantido, diz o comunicado, “o acesso dos agricultores à água e assegurar a produção da campanha agrícola”.
A barragem do Alqueva garante “rega e abastecimento de água às populações”. A “albufeira está, atualmente, com 79,15% da capacidade máxima” e consegue fazer “todos os fornecimentos” mesmo em períodos de seca como o que se está a viver. “250 mil alentejanos dependem de Alqueva para ter água nas torneiras”, assegura a EDIA.
A campanha de rega de primavera/verão a partir da albufeira de Campilhas, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), não vai ser realizada devido à seca, afetando 2.000 hectares, revelou um responsável da associação gestora deste perímetro.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) alerta sobre a “situação dos elevados custos dos fatores de produção, que estão a criar dificuldades aos agricultores.” A Confederação destaca a “demora na concretização da medida da «Eletricidade Verde», aprovada na Assembleia da República”, que “deveria estar em vigor desde o passado dia 1 de Janeiro”.
Estão a passar, esta semana, as últimas entrevistas aos cabeças de lista dos nove partidos, com assento parlamentar, com candidaturas pelo Círculo Eleitoral de Beja, nas legislativas 2022. Nesta terça-feira, o BE apresenta as suas prioridades para o distrito e o cabeça de lista, José Esteves, que espera ser “eleito”, defende que “não pode haver só duas forças políticas a representar Beja”, apelando ao voto no Bloco, “uma voz incómoda e lutadora”.
A Câmara Municipal de Moura informa que aprovou o projeto de requalificação da “zona verde pública” do loteamento de Santa Justa. O projeto representa um investimento previsto de 332.798,95€, suportados pelo Município.
Têm sido muitas as posições tomadas sobre o facto, de já não avançar, como estava previsto, mais de 3 mil hectares de regadio no bloco de rega de Moura. A EDIA assegura que teve de “decidir, perante o financiamento existente, o que podia avançar” e que “não se fazendo agora poderá ser concretizado depois”. Reforça que “é sempre uma decisão política, encontrar reforço de dotação ou outras fontes de financiamento”.
A Distrital de Beja do PSD diz que a redução do bloco de rega de Moura “é duro golpe para o desenvolvimento deste concelho, colocando em causa a sua estabilidade económica e social”. O PSD “compromete-se a desenvolver esforços para reverter esta decisão” e lembra que o “culpado tem um rosto, o PS”.
O Executivo da Câmara Municipal de Moura diz estar “solidário com os agricultores do concelho”, referindo-se à redução agora revelada do bloco de rega deste concelho.
A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos contesta, em comunicado, os “cortes no Bloco de Rega de Moura”.
A CDU de Moura denuncia o que chama de “retrocesso” para o desenvolvimento do concelho, referindo-se à retirada de área de regadio. “Estavam previstos 10 mil hectares”, é frisado, “ficando 6.600”, de forma “inadmissível e injustificada”, revelando “desprezo pela população por parte do Governo PS”.
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