"Apesar do ano ter começado com pastagens cheias de erva e com mais chuva do que o anterior", Rui Garrido, presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), está preocupado com as "reservas de águas nas pequenas barragens e charcas" e defende que "é necessária a criação de pequenos regadios para ajuda à pecuária".
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, realçou a importância da ligação da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique, ao Alqueva para reforçar a resiliência do Alentejo às alterações climáticas.
O Sul de Portugal está a ser cada vez mais afetado pela seca e, se não chover este ano, o País vai-se debater com uma “crise da água”, sobretudo no Algarve e no Alentejo, afirmou o investigador Nuno Loureiro.
O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) disse não ver “com bons olhos” a eventual cedência de água do Alqueva a Espanha devido à seca, vaticinando prejuízos para a lavoura alentejana.
"Gerir o sequeiro: propostas e iniciativas para cultivar o Alentejo XIX-XXI", com Dulce Freire, às 21h30, no Núcleo Museológico do Sembrano, em Beja. A especialista tem centrado a sua investigação em temáticas rurais e agrícolas e coordenou o projeto “Agricultura em Portugal: agricultura, alimentação e desenvolvimento (1870-2010)”, de que se destaca o primeiro levantamento sistemático da produção agrícola regional portuguesa desde 1850.
"Um mês e meio depois do incêndio que devastou o concelho de Odemira, a Sul de São Teotónio e se propagou ao concelho de Aljezur, galgando por diversas vezes as margens íngremes da Ribeira de Seixe, impõe-se um rescaldo". Foi este o tema principal da reunião da Coordenadora Distrital de Beja do BE, em Odemira, que se prolongou numa visita guiada às zonas mais afetadas pelo incêndio, explica o comunicado deste partido.
João Madeira tem dois mil e 500 animais numa propriedade em Mértola, atualmente com pouca comida e água, e as forragens, quando existem, triplicaram de preço. A falta de alimentos é o pesadelo deste verão dos agricultores do distrito de Beja, nos concelhos onde o regadio do Alqueva não chega.
Os ortofotomapas referentes à área total que cobre o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) foram atualizados, numa extensão superior a 1,4 milhões de hectares, foi divulgado.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática disse que o tratamento de águas residuais é uma “oportunidade” para substituir o uso da água das barragens na rega ou lavagens de equipamentos.
Luís Mestre, da MeteoAlentejo, Rui Garrido, da Associação de Agricultores do Sul, e José Pedro Salema, da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, analisam os efeitos das chuvas de dezembro nos solos e barragens do Alentejo.
A albufeira de Alqueva já transferiu este ano 100 milhões de metros cúbicos de água para outras sete barragens, nos distritos de Beja, Évora e Setúbal, devido à seca, revelou o presidente da empresa gestora.
“Os custos de produzir leite dispararam nos últimos meses”, assegura a Associação de Produtores de Leite Portugueses (APROLEP), dizendo que se corre o risco de “extinção”. A associação afirma que “é urgente um preço justo" para este produto.
A situação de seca “melhorou um pouco” no distrito de Beja com as chuvas registadas no início da primavera, mas os prejuízos provocados antes são “irrecuperáveis”, segundo o presidente da ACOS - Associação de Agricultores do Sul.
O presidente da Câmara de Almodôvar, no distrito de Beja, defende a construção de uma barragem na ribeira de Oeiras, que atravessa o concelho, para combater a seca e garantir o abastecimento público em três municípios.
“Com 45% do país em situação de seca severa e extrema e a disponibilidade de água em níveis críticos nas barragens portuguesas”, a Federação Nacional de Regantes (FENAREG) identifica medidas urgentes para mitigar os efeitos da seca na agricultura, no sentido de ser garantido, diz o comunicado, “o acesso dos agricultores à água e assegurar a produção da campanha agrícola”.
No seguimento do recente comunicado do IPMA relativamente à seca em Portugal, que classifica de “situação complexa”, a Federação de Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) manifesta a sua “grande preocupação relativamente à agricultura de sequeiro, à pecuária extensiva e também à falta de reservas hídricas, quer para o abeberamento animal, quer para o regadio.”
Através de um projeto de resolução, cuja primeira subscritora é a deputada Cecília Meireles, o Grupo Parlamentar do CDS recomenda que o Governo implemente várias medidas na área do regadio. Entre elas a “Revisão e adaptação dos modelos de tarifário e da legislação à nova realidade da agricultura e do território”.
A FENAREG participou, no passado dia 9, numa conferência organizada pela CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal na Feira Nacional de Agricultura, onde ficou patente que Portugal precisa de uma visão de longo prazo e de políticas públicas estáveis para o regadio, vital para a competitividade da agricultura em cenário de alterações climáticas.
No âmbito do Dia da Terra, assinalado no passado dia 22, o Movimento Chão Nosso exige uma alteração de políticas agrícolas e ambientais que “promovam um rumo diferente para o nosso território”, demonstrando a sua preocupação com a extinção de agricultores como os conhecemos, “um homem ligado à terra que respeita a identidade do local”.
A Ministra da Agricultura aprovou 30 candidaturas para elaboração de estudos e projetos de melhoria das condições de segurança de barragens. No distrito de Beja será contemplada a barragem situada em Ourique.
A Assembleia Municipal (AM) de Odemira aprovou, por unanimidade, na última sessão realizada, uma moção dos eleitos do PS sobre “A água no concelho de Odemira”.
A ACOS – Agricultores do Sul apresentou contributos para a “Visão Estratégica do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030” e, entre outras medidas, reivindica como prioridades “o ecossistema Montado, o alargamento do regadio de Alqueva e a criação de um grande cluster agroalimentar do Sul”.
A chuva que se tem registado durante as últimas semanas no Alentejo traduziu-se num aumento do armazenamento da albufeira de Alqueva de 99.24 hectómetros cúbicos de água no último mês e uma subida da cota de 58 cm.
No final de Janeiro de 2020, comparativamente com o final de Dezembro de 2019 houve um aumento do volume armazenado em seis bacias hidrográficas e uma descida em outras seis.
A ACOS vem, em comunicado, congratular-se “com o início das obras para a segunda fase das infraestruturas de rega de Alqueva, posição que defende desde longa data, e que permitirá até 2023, conforme anúncio da EDIA, um total de 170 mil hectares de terreno agrícola irrigável”.
A eurodeputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, interveio, no passado dia 25, no plenário de Estrasburgo, para defender “a criação de um plano europeu de contingência para fazer face aos efeitos da seca extrema” que se vive no Alentejo e Algarve, “com medidas que permitam dar respostas imediatas e a longo prazo a este problema.”
O ministério da Agricultura decidiu avançar com 10 medidas de combate à seca.
Dados divulgados pelo IPMA dizem que no final de setembro, Portugal mantinha a situação de seca meteorológica, verificando-se “um aumento da área em seca moderada nas regiões do Norte e Centro e uma diminuição da área em seca extrema na região Sul.” “Estamos numa sequência de cinco anos de seca e a enfrentar a consequente falta de reservas de água em partes do Alentejo”.
A Direção Regional do Alentejo (DRA) do PCP frisa, em nota de imprensa, que é necessário tomar medidas excecionais para a situação de seca que se vive na região, para assegurar o abastecimento de água e o desenvolvimento da atividade agropecuária.
As situações de seca extrema no Alentejo são, infelizmente, recorrentes, e este ano não é exceção. Neste contexto, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) pede, uma vez mais, que sejam implementadas medidas de apoio, de modo a mitigar os prejuízos causados.
Em 2019, a CGTP, assinala o Dia Internacional do Trabalhador com o lema “Avançar nos direitos-valorizar os trabalhadores”.
Em 2018, a CGTP, assinala o Dia Internacional do Trabalhador com o lema “Lutar pelos direitos! Valorizar os trabalhadores”.
O Fórum Oceano, em colaboração com diversas entidades, está a promover sessões regionais de apresentação e esclarecimento sobre o processo de certificação das Estações Náuticas de Portugal.
A Direção Regional do Alentejo (DRA) do PCP promoveu, na Universidade de Évora, o debate “A Seca na Região Alentejo-consequências e caminhos”. Uma iniciativa “muito participada” onde foram apontados caminhos para esta problemática.
O Governo escolheu a Barragem do Monte da Rocha, em Ourique, para anunciar o Programa de Intervenções a Curto Prazo nas Albufeiras. Neste programa foram identificadas necessidades de intervenções para ampliarem a capacidade de armazenamento e a melhoria da qualidade da água.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) já reuniu com Capoulas Santos, no passado dia 18 de dezembro. Neste encontro estiveram em cima da mesa matérias relacionadas com a seca e o regadio e os agricultores mostraram-se preocupados com a questão do abeberamento do gado no verão deste ano.
Foi anunciado pelo secretário de estado do Ambiente, esta quarta-feira, em Évora, que vai ser iniciada uma operação com vista à remoção de 150 toneladas de peixe de quatro albufeiras do Alentejo.
O presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, Francisco Duarte, participou na reunião organizada no âmbito da Subcomissão Regional da Zona Sul - Comissão de Gestão de Albufeiras, que se realizou, no passado dia 3, no Fórum Municipal da vila castrense. Um encontro onde participou o secretário de Estado do Ambiente.
O diálogo Ibérico é aprofundado hoje, em Ferreira do Alentejo, às 21h30, na igreja matriz de Nossa Senhora da Assunção, conhecida pelas tradições musicais e pela excelente acústica.
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